O Governo de Santa Catarina anunciou nesta quarta-feira (5) uma nova rodada de incentivos fiscais para o setor produtivo, que vai movimentar R$ 1,2 bilhão em investimentos privados e gerar cerca de 4,2 mil empregos diretos e indiretos até 2028.
O ato, realizado na Casa d’Agronômica, em Florianópolis, contou com a presença do governador Jorginho Mello, da vice-governadora Marilisa Boehm, secretários de Estado e representantes de entidades empresariais e industriais. Foram assinados 30 novos contratos dos programas Prodec, Pró-Emprego e Tratamento Tributário Diferenciado 489 (TTD 489).
Com esta rodada, o balanço entre 2023 e 2025 soma 435 projetos, totalizando R$ 30 bilhões em investimentos privados e mais de 110 mil empregos em todas as regiões do Estado.
“Santa Catarina cresce porque acredita em quem produz. Cada contrato representa novas oportunidades para os catarinenses e mais competitividade para nossas empresas”, afirmou o governador Jorginho Mello.
Programas de incentivo e resultados
Os programas estaduais estimulam a expansão industrial, a criação de novos empreendimentos e o fortalecimento da geração de renda: Prodec: posterga parte do ICMS para apoiar a implantação ou ampliação de indústrias; Pró-Emprego: concede tratamento tributário diferenciado para projetos de relevância socioeconômica; e TTD 489: autoriza a transferência de créditos de ICMS para empresas que investem em expansão ou novas atividades.
Nesta rodada, o Pró-Emprego foi o destaque, com 21 empresas contempladas e R$ 980,8 milhões em investimentos, entre elas a Laticínios Tirol, que ampliará sua planta em Pinhalzinho com aporte de R$ 200 milhões. O Prodec e o TTD 489 receberam, respectivamente, um e oito projetos, somando R$ 218,9 milhões em investimentos.
“Os incentivos atraem novos negócios, ampliam a capacidade produtiva e se traduzem em mais oportunidades para os catarinenses”, destacou o secretário da Fazenda, Cleverson Siewert.
Segundo projeções do governo, as empresas contempladas devem registrar R$ 26 bilhões em faturamento adicional até 2028, revertendo parte desse valor em arrecadação tributária.
O presidente da Fiesc, Gilberto Seleme, elogiou a parceria com o Estado: “Santa Catarina tem um governo que acredita em quem produz. Isso garante um ambiente favorável aos negócios e gera riqueza para todo o Estado.”



