Na noite da última quinta-feira (13), o Parlamento catarinense homenageou Eudéa Barreto Bornhausen, carioca de nascimento e primeira dama de Santa Catarina entre 1979 e 1982, com o Título de Cidadã Catarinense. A cerimônia, realizada em sessão solene, reconheceu sua significativa trajetória em ações sociais voltadas para a melhoria da vida dos catarinenses.

A proposta para a concessão do título foi do deputado Mário Motta (PSD), que ressaltou a importância de reconhecer o trabalho de dona Déa, como é conhecida, no campo social. “Este é um reconhecimento justo a alguém que dedicou grande parte de sua vida ao bem-estar dos catarinenses. Durante sua gestão como primeira dama, ela deixou um legado importante nas áreas social e de saúde. Um exemplo disso foi a criação da Liga de Apoio ao Desenvolvimento Social Catarinense (Ladesc), hoje conhecida como Fundação Nova Vida”, destacou Motta.

O deputado também fez questão de lembrar das contribuições de dona Déa na saúde pública, em especial no fortalecimento do Hemosc. “Ela teve papel fundamental em várias ações do governo, inclusive na Fundação de Apoio ao Hemosc/Cepon, onde liderou a construção de um complexo hospitalar de referência nacional nas áreas de oncologia, hematologia e hemoterapia”, completou.

Para Motta, a homenagem era merecida há muito tempo. “Este título foi aprovado por unanimidade, e agradeço ao governador por sancionar a lei que confere a dona Déa a cidadania catarinense”, afirmou.

Emocionada, a homenageada expressou sua gratidão. “É uma honra receber este título. Santa Catarina é a minha terra, e é aqui que construí minha vida”, disse dona Déa.

Paulo Bornhausen, um dos filhos de dona Déa e atual secretário estadual de Articulação Internacional e Projetos Estratégicos, também comentou a importância da homenagem. “Este reconhecimento é a prova da dedicação da minha mãe a Santa Catarina. Ao lado de meu pai, ela desempenhou um papel vital nas áreas de saúde e assistência social em nosso estado”, afirmou.

A cerimônia, realizada na Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc), foi conduzida pelo deputado Mário Motta e contou com a presença de familiares e amigos, incluindo os filhos de dona Déa: Paulo, Rafael e Fernanda.

Biografia

Eudéa Barreto Bornhausen nasceu no Rio de Janeiro e formou-se em Direito pela PUC/RJ, com especialização na Universidade de Sorbonne, na França. Ela se mudou para Santa Catarina em 1961, onde casou-se com Jorge Konder Bornhausen, com quem teve quatro filhos: Rafael, Fernanda, Irineu Neto e Paulo Bornhausen. Atualmente, ela é avó de seis netos e bisavó.

Como primeira dama, dona Déa fundou a Liga de Apoio ao Desenvolvimento Social Catarinense (Ladesc), hoje conhecida como Fundação Nova Vida, com o objetivo de fortalecer e unificar as instituições sociais, com foco no apoio a crianças em situação de vulnerabilidade.

Além disso, teve um papel crucial no fortalecimento da Fundação de Apoio ao Hemosc/Cepon, sendo responsável pela construção do Complexo Hospitalar Vilson Kleinümbing, um centro de referência nacional em oncologia, hematologia e hemoterapia.